Lição 3 – Eleição e Predestinação | Subsídio da EBD | Lição Adultos
Nesta Aula 3 – Eleição e Predestinação, nesta lição veremos sobre a predestinação com uma visão da CPAD.
Lição 3– Eleições e Predestinação | Entendendo a Carta Aos Efésios | Subsídio da EBD – Subsídio da aula 3 da ebd.
Lembrando que este estudo é um subsídio da escola bíblica dominical – Lição 3: Eleição e Predestinação | Lição dos Adultos.
I –ELEITOS PARA UMA VIDA SANTA E IRREPREENSÍVEL
1.1 – A Eleição divina
Eleição traz a ideia de escolha. Aos Efésios (1.4), Paulo menciona três aspectos dessa escolha:
(1) Em quem fomos escolhidos? Em Jesus, por isso ela é Cristocêntrica;
(2) Em que tempo se deu essa escolha? O tempo é dito como “antes da fundação do mundo”;
(3) E qual a finalidade? Para que fôssemos “santos e irrepreensíveis”.
Donald Stamps, editor da Bíblia de Estudos Pentecostal, afirma que a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo e que ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé. Nossa Declaração de Fé assevera que Deus elegeu a Igreja desde a eternidade, antes da fundação do mundo, segundo a sua presciência (1 Pe 1.2).
1.2 – As condições da eleição
A Bíblia de Estudo Pentecostal ensina que a eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16; 1 Tm 2.4-6), e torna-se uma realidade para cada pessoa de acordo com seu prévio arrependimento e fé (2.8; 3.17).
Entretanto, esse meio não é meritório e ninguém pode cumpri-lo sem a graça de Deus. Desse modo, fomos eleitos por iniciativa divina por causa da graciosa Obra de Cristo e não pelas nossas obras (2.8-9).
1.3 – Vida Santa e irrepreensível
Paulo enfatiza que a eleição tem a finalidade específica de sermos “santos e irrepreensíveis diante dEle” (1.4).
Nesse aspecto, o vocábulo grego hagios (santo) significa “separado do pecado” (1 Pe 1.15,16); o adjetivo grego amõmos (irrepreensível) expressa algo “sem defeito” ou “inculpável” (Fp 2.15).
Os termos apontam para a santificação, isto é, o mais alto padrão ético e moral de vida para agradar a Deus, que nos elegeu em Cristo (5.1-3).
1.4 – A nova vida dos eleitos
O tema é apresentado com exortações contra a velha conduta, tais como:
1 – mentira,
2 – furto,
3 – palavras torpes, amargura,
4 – ira e cólera (4.22,25, 28,29,31).
E ainda severas advertências contra a fornicação, impureza, avareza e embriaguez (5.3,15,18).
A finalidade é apresentar a Deus uma “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga… mas santa e irrepreensível” (5.27). Não obstante, somente o Espírito Santo capacita o crente para esse novo estilo de vida (Gl 5.22-25). Trata-se, portanto, de um processo contínuo de santificação até a glorificação final no dia de Cristo (2 Co 3.18).
II – PREDESTINADOS PARA FILHOS DE ADOÇÃO
2.1 – A predestinação
O termo grego proorizõ, traduzido como predestinar (1.5a), é formado pelo vocábulo orizõ que significa “determinar” e pela preposição pro que indica algo feito “antes”, ou seja, predestinar significa literalmente “determinar antes”.
A Bíblia de Estudo Pentecostal esclarece que a predestinação se aplica aos propósitos de Deus inclusos na eleição.
Que a eleição é a escolha feita por Deus, “em Cristo”, de um povo para si mesmo (1.4), e que a predestinação abrange o que acontecerá ao povo escolhido por Deus (1.5). Por conseguinte, nossa Declaração de Fé ensina que a predestinação dos salvos é precedida pelo conhecimento prévio de Deus daqueles que diante do chamamento do Evangelho recebem a Cristo como seu Salvador pessoal e perseveram até o fim (Rm 8.29,30). Logo, foi vontade de Deus reconciliar os pecadores e torná-los seus filhos (1.5b).
2.2 – Filhos por adoção
Paulo é o único escritor do Novo Testamento que emprega o termo “adoção” (Rm 8.15,23; 9.4; Gl 4.5; Ef 1.5).
Essa prática não fazia parte do sistema legal judaico, mas era comum entre os romanos e perfeitamente conhecida entre os gregos. Assim, o apóstolo enfatiza que foi agradável a Deus inserir, no plano da salvação, a adoção dos eleitos como filhos “segundo o beneplácito da sua vontade” (1.5b).
Ele ainda assinala que o amor foi o que moveu o Pai a nos adotar (2.4,5). Se noutro tempo éramos estranhos e inimigos de Deus, agora estamos reconciliados com Ele em Cristo e somos Seus filhos (Cl 1.21; Rm 8.17). Essa posição nos é imerecida, contudo, aprouve ao Pai fazê-la assim (Mt 11.26).
2.3 – Os privilégios da adoção
Deus criou o ser humano para estar em comunhão com Ele, mas o pecado rompeu com essa dádiva (Gn 1.26; 3.23,24). Entretanto, em Cristo, o Pai reconciliou-se com os homens, adotando os escolhidos (1.5). Nesse sentido, o apóstolo Paulo usa uma analogia da adoção na sociedade romana, em que o filho adotado recebia o direito ao nome e aos bens de quem o adotava.
Igualmente, na filiação divina, Deus predestinou as bênçãos de um novo nome e de uma nova imagem – a imagem de Cristo – aos eleitos (Rm 8.29; Ap 2.17). Então, Deus concede a redenção e a remissão de pecados (1.7,8) e restabelece a comunhão com o pecador, dando-lhe o direito de clamar “Aba, Pai” (Gl 4.6), isto é, o direito de ter intimidade com o Pai. Isso significa que passamos a ser herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo (Rm 8.17), das promessas a Abraão (Gl 3.29) e da vida eterna (Ef 3.6; Tt 3.7). Tendo sido aceitos por Deus, fomos transformados em filhos para Seu louvor e glória (1.6).
III – A SUBLIMIDADE DO PROPÓSITO DIVINO NA PREDESTINAÇÃO
3.1 – Predestinação e salvação
O Soberano Deus não predestinou incondicionalmente pessoa alguma à condenação eterna, mas deseja que todos se arrependam e convertam-se de seus maus caminhos (At 17.30).
Nas seis vezes que a palavra aparece no Novo Testamento (At 4.28; Rm 8.29,30; 1 Co 2.7; Ef 1.5,11), nenhuma delas faz referência a condenação de pecadores. Portanto, não houve uma dupla predestinação em que Deus decretou e escolheu que uns vão para o céu e outros para o inferno. Nossa Declaração de Fé assevera que a predestinação bíblica diz respeito apenas à salvação, sendo condicionada ao arrependimento e à fé em Cristo Jesus segundo a presciência divina (1.4,5; 1 Pe 1.2).
3.2 – Predestinação e o amor
Antes de Deus criar qualquer coisa, o seu plano de redimir a humanidade e de definir o destino dos crentes estava estabelecido (1.4,5).
Por conseguinte, a Bíblia mostra que a redenção divina não foi uma medida de emergência; ao contrário, era o plano imutável do amor de Deus desde sempre (2 Ts 2.13; 2 Tm 1.9).
Aqui consiste a sublimidade dos propósitos eternos em prover a salvação: o amor de Deus (Jo 3.16, 1 Jo 4.10,19). Foi por amor que Ele nos elegeu e nos predestinou em Cristo (Rm 8.29, Ef 1.4,5). Isso implica dizer que a salvação, como “favor imerecido”, provém do amor de Deus (2.4,8). Não obstante, os que se achegam a Cristo não são coagidos, mas atraídos a Ele (Jo 12.32).
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