Lição 4 – A iluminação Espiritual do Crente | Subsídio da EBD
Nesta Aula 4 – A iluminação espiritual do crente, nesta lição veremos sobre uma nova vida espiritual, segundo a visão da CPAD.
Lição 4– A iluminação espiritual do crente | Entendendo a Carta Aos Efésios | Subsídio da EBD – Subsídio da aula 4 da ebd.
Lembrando que este estudo é um subsídio da escola bíblica dominical – Lição 4: A iluminação espiritual do crente | Lição dos Adultos.
I – A ESPERANÇA DA VOCAÇÃO E AS RIQUEZAS DA GLÓRIA
1.1 – Ação de graças e intercessão
Apóstolo Paulo menciona em Efésios 1:17 “o espírito de sabedoria e de revelação”, o que seria este espírito de sabedoria e revelação? Vamos analisar alguns versículos.
O espírito de sabedoria diz respeito a tudo que nos livra do mal, aqui a sabedoria pode ser empregada no sentido de ‘não pecar’, observe:
Em 1 João 5:21, o Senhor diz: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.;
Em 1 Tessalonicenses 5:19 diz: “Não apagueis o Espírito;
Em Efésios 4:3, “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz;”.
Já o espírito de revelação, podemos dividir em dois: A revelação escrita e a revelação sentida (Quando Deus fala em nossos corações)
1.2 – Esperança da vocação
Em sua petição a Deus, Paulo intercede para que o Espírito Santo ilumine os crentes a fim de saberem “qual seja a esperança da sua vocação” (1.18). Assim, eles seriam capazes de experimentar e conhecer profunda e espiritualmente os privilégios de serem vocacionados. Podemos dizer que tal esperança divide-se em pelo menos três aspectos:
a) Deus chamou pessoas no passado (2 Tm 1.9), ou seja, uma chamada em que Ele teve a iniciativa por meio da eleição em Cristo, da qual fazemos parte (1.3-14);
b) a chamada abrange serviço e santificação no presente (Fp 3.14), isto é, achar-se irrepreensível, viver em comunhão e andar de modo digno (1.4; 2.11-18; 4.1);
c) a participação gloriosa no futuro (5.27), que compreende a vida eterna e a esperança de conhecer Deus face a face (1 Co 13.12).
Esses três itens destacam três pontos: Passado, Presente e Futuro.
1.3 – As riquezas da glória da sua herança
Na oração, o apóstolo pede para que os crentes entendessem “as riquezas da glória da sua herança” (1.18). A expressão “sua herança” enfatiza o que Deus deu aos seus eleitos (Cl 1.12).
Já o termo “riquezas” refere-se às maravilhosas bênçãos que acompanham o plano da salvação, tais como:
– o perdão dos pecados,
– a adoção de filhos e as bênçãos que serão desfrutadas no porvir (Cl 1.27; 1 Pe 1.4,5), como por exemplo: vermos a Deus, a Cristo e O adorarmos (Ap 22.3,4).
Sim, no dia aprazado, os fiéis estarão reunidos nas bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Então, os salvos tomarão posse da herança preparada desde a fundação do mundo (Mt 25.34).
II – A SOBRE-EXCELENTE GRANDEZA E FORÇA DO PODER DIVINO
2.1 – A sobre-excelente grandeza do seu poder
O apóstolo orou para que os salvos pudessem entender a “sobre-excelente grandeza do poder de Deus” (1.19). Perceba que a palavra “sobre-excelente” é traduzida do grego uperballõ, que na forma adjetivada significa “extraordinário” (2 Co 4.7).
Já a expressão seguinte, megethos (grandeza), objetiva enaltecer a magnitude do poder de Deus que a tudo sobrepuja (Mt 26.64).
O termo dunamis, aqui traduzido por “poder”, indica feitos miraculosos que requerem força “fora de medida” (At 8.13). Logo, a repetição desses termos indica que apenas o maior de todos os poderes é capaz de realizar a transformação e a salvação do homem (2 Pe 1.4); e que somente um poder tão grande assim pode operar e concretizar as bênçãos inclusas na “esperança da vocação” e nas “riquezas da herança” (1.18).
2.2 – A força do poder divino
Na sentença “segundo a operação da força do seu poder” (Ef 1.19), o apóstolo faz uso de três vocábulos gregos concordes entre si.
Primeiro, a palavra “operação”, que é a tradução de energeia, e também significa “eficácia”, sinalizando a ideia de “poder em atividade” (Cl 1.29).
Segundo, a expressão “força” vem do termo kratos, que traz a ideia de “intensidade”. E, finalmente, ischus, que indica o “poder inerente” de Deus (Jo 1.12; 2 Pe 2.11).
A associação desses conceitos revela o poder potencial de Deus que, inerente à sua natureza divina, opera em favor dos que creem. Para aprofundar essa impressionante descrição, Paulo apresenta três exemplos irrefutáveis da força desse poder:
(1) A ressurreição de Cristo;
(2) sua ascensão à direita de Deus nos céus (1.20);
(3) sua elevação acima de todo o domínio (1.21,22).
III – CRISTO: NOSSO EXEMPLO DE EXALTAÇÃO
3.1 – Cristo: As primícias dos que dormem
Paulo enfatiza que o poder de Deus se “manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos” (1.20). De fato, o Novo Testamento descreve a ressurreição de Cristo como obra do poder de Deus Pai (At 2.24; 3.26; 17.31).
Ao ressurgir dentre os mortos Cristo foi feito as primícias dos que dormem (1 Co 15.20-22). Assim sendo, a ressurreição de Jesus é a garantia de que seremos ressuscitados (1 Ts 4.14).
O mesmo poder que ressuscitou a Cristo está disponível também aos salvos (2.6). Desse modo, os crentes vencerão a morte e se erguerão gloriosamente de seus sepulcros para reinarem com Cristo eternamente (Jo 5.28,29; Fp 3.20,21).
3.2 – Cristo elevado à direita de Deus
Paulo reforça o poder de Deus quando da elevação de Cristo ao trono: “Pondo-o à sua direita nos céus” (1.20).
Aqui está em foco à ascensão de Cristo em referência a promessa messiânica (Sl 110; At 1.6). O grau de exaltação para uma posição de honra e autoridade indica o completo triunfo de Cristo sobre o pecado e as forças do mal (Fp 2.9-11; Cl 2.15).
Esse triunfo também está assegurado aos salvos (1 Co 15.56,57) e endossa nossa participação na vida celestial, conforme indica a expressão “nos fez assentar nos lugares celestiais” (2.6). Assim, tanto a ressurreição como à ascensão de Cristo são obras do poder do Pai.
3.3 – Cristo exaltado sobremaneira
Nesse ponto, Paulo ensina que o poder de Deus exaltou Cristo “acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia” (1.21). Significa que Ele foi exaltado acima de toda eminência do bem e do mal e de todo título que se possa conferir nessa era e também no porvir.
O resultado desse triunfo traz duplo benefício para a Igreja:
primeiro, que Deus fez Cristo o cabeça da Igreja (1.22);
segundo, que Deus designou a Igreja para ser a expressão plena de Cristo (1.23).
Isso significa que nenhum poder pode prevalecer contra a Igreja do Senhor (Mt 16.18).
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estudo muito ótimo sobre a pessoa de jesus cristo parabéns pelo ótimo conteudo