Lição 2 – A Inspiração Divina da Bíblia | Subsídio Completo Com PDF

Nesta Aula 2 – A Inspiração Divina da Bíblia, estudaremos sobre a autoridade e inspiração da bíblia, tanto na antiga aliança como na nova, esta lição também é uma boa base para este trimestre.

Ficha Técnica:

Revista – A Supremacia das Escrituras – A Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus
Aula 2 – A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA
Subsídio da EBD: Moisés Figueiredo (Estudo de Deus)
Categorias: A Supremacia das Escrituras
Lembrando
que este estudo é um subsídio da escola bíblica dominical – Lição 2: A Inspiração Divina da Bíblia | Lição dos Adultos.

INTRODUÇÃO – A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA

Neste estudo veremos sobre a autoridade da bíblia e sua inspiração, tanto na antiga aliança como na nova.

1 – A DOUTRINA DA INSPIRAÇÃO BÍBLICA

Neste tópico veremos sobre a inspiração da bíblia, tanto como a oral que é a falada, e a escrita verbal, iremos dividir em três tópicos esta parte, acompanhe:

1.1 – A INSPIRAÇÃO BÍBLICA É DIVINA

Na aula passada estudamos sobre a inspiração da bíblia, neste tópico veremos a inspiração bíblica (parece a mesma coisa, porém não é rs) – aqui vamos ver a inspiração da própria bíblia em certos textos bíblicos.

Na antiga aliança a expressão “Assim diz o Senhor” e similares são usadas mais de 3800 vezes.

A inspiração da palavra de Deus é divina, os autores da bíblia entenderam isso também, Moisés quando recebeu revelação no monte Sinai ele disse: “Escreveu todas as palavras do Senhor” – Êx 24.4 – Reconhecendo que tudo que ele disse veio da parte ed Deus.

Paulo também diz “que o Espírito Santo ensina” – 1 Co 2.13, este texto também faz menção a inspiração divina, até no “ensinar” e aprender” vem diretamente de Deus.

1.2 – A INSPIRAÇÃO BÍBLICA É VERBAL

Já sabemos que a bíblia foi inspirada por Deus, o próprio apóstolo Pedro afirma isso: “inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).

Agora aqui temos duas questões: A inspiração verbal e a inspiração oral, falaremos de cada uma delas a partir de agora.

INSPIRAÇÃO VERBAL

A inspiração verbal é aquela que fica registrado através das escrituras, e também pode ser a ‘falada’, os autores da bíblia foram usados por Deus para deixar estes registros.

Por exemplo, Moisés escreveu os 5 primeiros livros da bíblia e alguns Salmos, estes escritos são inspirações verbais, exemplo:

Moisés escreveu todas as palavras do Senhor, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte, e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel – Êxodo 24:4

Aqui neste versículo temos o próprio Deus falando para Moisés deixar registrado através da escrita (verbal).

Disse o Senhor a Moisés: “Escreva essas palavras; porque é de acordo com elas que faço aliança com você e com Israel”. 

Moisés ficou ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão e sem beber água. E escreveu nas tábuas as palavras
da aliança: os Dez Mandamentos – Êxodo 34:27,28

INSPIRAÇÃO ORAL

A inspiração oral é aquela que recebemos diretamente de Deus – não precisa ser pelos textos bíblicos. Muitas passagens bíblicas vemos Deus falando diretamente com seu povo \ profeta algo e não necessariamente pelos escritos. Vamos ver alguns exemplos:

Mas se não quiseres sair, esta é a palavra que me revelou o Senhor (Jr 38:21, ARA).

Palavra do Senhor que em visão veio a Miqueias…” (Mq 1:1, ARA).

E temos também o TALMUD como lei oral, basicamente é um compilado com várias interpretações dos textos bíblicos feitas pelos antigos rabinos. Em breve falaremos sobre isso.

1.3 – A INSPIRAÇÃO BÍBLICA É PLENÁRIA

A bíblia também é plena em seus textos, isso quer dizer que tanto a antiga aliança como a nova – ambos têm a mesma autoridade, importância e não se contradizem.

Paulo afirma que “toda a escritura é inspirada” – 2 Tm 3.16.

Paulo também afirma em Romanos 15.4 – “Tudo que dantes foi escrito para o nosso ensino foi escrito“.

Essas duas declarações de Paulo são importantes, pois elas invalidam
o argumento de muitos “estudiosos da bíblia” que dizem que temos que usar apenas a nova aliança e a velha não tem valor.

O próprio Jesus faz uma declaração muito forte sobre a antiga aliança, veja:

“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir – Mateus 5:17

Jesus sempre esteve  na antiga aliança e na nova, veja:

E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito
na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Lucas 24:44

Pedro também afirma que o AT foi presente de Deus para a galera do “novo”. | “A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós
outros, ministravam” (1 Pe 1.12).

2 – INSPIRAÇÃO DIVINA E OS AUTORES DA BÍBLIA

Agora veremos um pouco mais ainda sobre a inspiração dos autores da bíblia e suas limitações e conhecer os diferentes gêneros literários de cada um.

2.1 – A INSPIRAÇÃO DOS AUTORES

Já vimos que a bíblia foi escrita por Homens, porém inspirados por Deus  “toda a escritura é inspirada” – 2 Tm 3.16 e já vimos que o autor desta inspiração é o próprio Espírito Santo – “inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).

Agora aqui entra um detalhe, Deus usou cada autor da bíblia conforme suas habilidades – cada um tinha 

  • seu gênero literário;
  • gramática;
  • vocabulários;
  • sua visão sobre os fatos

Isso fez com que a bíblia ficasse tão dinâmica e intuitiva.

2.2 – AS LIMITAÇÕES DOS AUTORES

Os autores da bíblia também eram pessoas normais, assim como nós, um dos homens mais próximo de Deus que foi Elias passou por dificuldades iguais a nós, veja o versículo:

Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. – Tiago 5:17.

Elias era profeta e não autor de livros bíblicos, o exemplo dele mostra
que os profetas também passam por isso – e tem muitos profetas que
são autores na bíblia – Ageu, Zacarias, etc.

Moisés mesmo sendo também um homem com grande proximidade de Deus, ele foi impedido de entrar na terra prometida – pois ele pecou no deserto de Zim – Dt 32.51,52.

Será assim porque vocês dois quebraram minha confiança diante dos israelitas nas águas de Meribá, em Cades, no deserto de Zim… Por isso você verá a terra de longe, mas não entrará na terra que dou ao povo de Israel” – Dt 32.51,52.

Entretanto, nenhum texto da bíblia é invalidadas porque seus autores não eram perfeitos, pelo contrário – foi através destes homens imperfeitos que conhecemos toda a verdade – 2 Co 4.2

“…Assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade 2 Coríntios 4:2

2.3 – OS DIFERENTES GÊNEROS LITERÁRIOS E FIGURAS DE LINGUAGEM

Cada autor fez uso de gêneros literários distintos, tais como:
– narrativa (1 e 2 Samuel);
– poesia (Salmos) – provérbios (livro de Provérbios) etc. 

Os autores sagrados também fizeram uso de figuras de linguagem:

– emprego de parábolas e enigmas (Jz 14.14; Ez 17.2);
– alegorias (G1 4-22-24; Hb 9.9);
– hipérboles (Jo 21.25; Cl 1.23);
– metáforas e símiles (Zc 2.8; Tg 3 3 – 5);
– vocabulário simples ou rebuscado a depender do grau de instrução do autor (2 Pe 3.15,16). 

O emprego dos recursos literários evidencia a cultura do escritor, mas em hipótese alguma invalida a inspiração da Palavra de Deus (Pv 2.6; Tg 1.17).

3 – O ESPÍRITO SANTO E A BÍBLIA

3.1 – A INSPIRAÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO

O antigo testamento também foi inspirado pelo Espírito Santo, vamos ver alguns versículos que comprovam este fato.

“… os israelitas fossem postos à prova, se obedeceriam aos mandamentos que o Senhor dera aos seus antepassados por meio de Moisés”Juízes 3:4

Esdras reconhece como inspirados os livros de Jeremias, Ageu e Zacarias (Ed 1.1; 5.1). 

A respeito da inspiração da Lei de Moisés e dos profetas, Zacarias ensinou que os seus escritos eram “as palavras que o Senhor dos Exército enviará pelo seu Espírito, mediante os profetas precedentes” (Zc 7.12). O próprio Cristo mencionou a Lei de Moisés,
os Profetas e os Escritos como livros inspirados (Lc 24.44). 

3.2 – A INSPIRAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento possui dois pressupostos básicos de sua inspiração: 

  1. a) a promessa de Cristo de enviar o Espírito Santo para guiar os discípulos (Jo 14.26);
  2. b) os escritos bíblicos que vindicam esse cumprimento (At 2.4; 1 Co 2.10; Ef 3.5). Nesse aspecto, Paulo declara que escreve sob orientação do Espírito, e que suas epístolas são a Palavra de Deus (Rm 15.15,16; 1 Co 14.37; G1 1.12; 1 Ts 2.13).

Pedro reconhece essa verdade e classifica os livros de Paulo como Escrituras (2 Pe 3.16). 

Nessa direção, vários outros textos apontam para a ação do Espírito Santo nos escritos da Nova Aliança (Jo 16.13).

3.3 – A OBRA DA REGENERAÇÃO E A ILUMINAÇÃO

A Bíblia ensina que o Espírito Santo testifica de Cristo e convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 15.26; 16.8-11). 

Desse modo, o Espírito Santo atua no processo da salvação e produz a fé regeneradora (Ef 2.8) que vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10.17). 

Nesse aspecto, o Espírito Santo não apenas inspirou as palavras da salvação, mas também as aplica ao coração humano a fim de regenerar os pecadores (1 Pe 1.23). 

Sem esse mover do Espírito não é possível nem aceitar e nem entender a Palavra de Deus (Mt 13.15; 1 Co 2.14). Essa ação em conduzir o
pecador a compreender as verdades bíblicas chama-se iluminação (Ef 1.18). Porém, ressalta-se que 0 Espírito Santo ilumina o que Ele já tem inspirado, não se trata de nenhuma nova revelação (G1 1.8,9).

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Sobre o Autor

moisesfp
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Prazer, meu nome é Moisés Figueiredo. Sou apenas um nerd da tecnologia formado em ciência da computação, tecnologia em marketing e pós graduado em gestão de projetos, e claro - louco por hebraico bíblico e cultura judaica. Criador do curso mais vendido da internet de hebraico bíblico desde 2018, exatamente - Curso Tsade (https://cursotsade.com.br) Basicamente isso, o resto é história...

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