Lição 2 – O Avivamento No Antigo Testamento | Subsídio Completo
Nesta Aula 2 – O Avivamento no Antigo Testamento, estudaremos sobre os grandes avivamentos que houveram no período antes do exílio e após o exílio babilônico.
Ficha Técnica:
Revista – Aviva a Tua Obra | O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus
Lição 2 – O Avivamento no Antigo Testamento (Subsídio, Lição dos Adultos)
Subsídio da EBD: Moisés Figueiredo (Estudo de Deus)
Categorias: Aviva a Tua Obra
Lembrando que este estudo é um subsídio da escola bíblica dominical – O Avivamento no Antigo Testamento | Lição dos Adultos.
1 – PANORAMA DOS AVIVAMENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO
1.1 – AVIVAMENTO NO TEMPO DE MOISÉS
Moisés entra num cenário bem caótico da história, o povo de Israel já estava no Egito por 400 anos, um bom período deste momento eles estavam sendo escravizados pelos egípcios.
Então Deus levanta Moisés para libertar este povo e levar para terra prometida.
A CHAMADA DE MOISÉS: Moisés com 80 anos de idade foi chamado por Deus no monte Horebe (Êx 3.6), diante de uma sarça que se
queimava, porém não se consumia.
Uma explicação rápida sobre a sarça: A sarça representava Israel,
e o fogo o Egito, o fogo queimava (opressão), porém não consumia a
sarça (Israel).
A mensagem para Moisés foi esta: Tem um povo queimando, sendo oprimido, porém eles estão suportando, ajude este povo. A partir dali começa a jornada para libertar o povo do Egito e conduzi-los para terra prometida. Para que Faraó libertasse o povo, Deus teve que enviar 10 pragas lá no Egito. Moisés conseguiu trazer um grande avivamento para aquele povo que estava oprimido e sem esperança no Egito.
AS DEZ PRAGAS (SÓ PARA FIXAR):
Primeira praga: As àgua se transformaram em sangue (Êx 7.14-25)
Segunda praga: A morte das rãs (Êx 8.1-15)
Terceira praga: Os piolhos (Êx 8.16-19)
Quarta praga: As moscas (Êx 8.20-32)
Quinta praga: A morte dos rebanhos (Êx 9.1-7)
Sexta praga: As úlceras (Êx 9.8-12)
Sétima praga: Chuva de granizo, trovões e raios (Êx 9.13-35)
Oitava praga: Dos gafanhotos (Êx 10.1-20)
Nona praga: As trevas (escuridão) (Êx 10.21-29)
Décima praga: A morte dos primogênitos (Êx 12.29-33)
1.2 – AVIVAMENTO NO TEMPO DE SAMUEL
Deus usou ele para denunciar a maldade do povo, rebeldia, apostasia e o desprezo pelas coisas sagradas, principalmente pelo sumo sacerdote Eli e seus filhos – 1 Sm 3.13, 14, 20, 21.
Uma guerra foi levantada, Israel contra os Filisteus, bem na região de Efraim (Ebenézer) e os israelitas perderam, o resultado foi: eles perderam a arca da aliança, que é o símbolo maior da presença de Deus, sem contar que os filhos de Eli também morreram (eles eram sacerdotes).
Quando o sacerdote Eli soube que seus filhos morreram na guerra e a arca da aliança foi tomada, ele também morreu – 1 Sm 4.11-22. Foi exatamente neste contexto onde o SUMO SACERDOTE e os sacerdotes morreram que Samuel exortou o povo ao arrependimento – 1 Sm 7.2-6. Assim, o povo se humilhou e conseguiram uma grande vitória. Samuel foi “juiz”, segundo a teologia tradicional, que ele foi o último
juiz da bíblia, depois vieram os reis.
1.3 – AVIVAMENTO NO TEMPO DE JOSIAS
Ezequias até que foi um rei bom, ele era de Judá, quando ele morre, seu filho Manassés assume o reinado, ele foi um péssimo rei, ele era idólatra, prestava culto a demônios, ergueu altares nos pátios da casa do Senhor, fez passar seus filhos pelo fogo a Moloque e usou de práticas de ocultistas – 2 Cr 33.1-10.
Como punição, Deus enviou o exército assírio para prenderem com cadeias. Entretanto, Manassés se arrependeu, Deus ouviu sua oração
e lhe restituiu o reino – 2 Cr 33.11-13.
Após a morte de Manassés, seu filho Amon começa a reinar, segundo alguns teólogos, ele foi um dos piores reis de Judá.
Ele foi tão ruim que seus próprios servos o mataram e o povo declarou Josias rei em seu lugar – 2 Cr 33.11-25.
Foi neste momento de tanta instabilidade no reino de Judá que Deus levantou Josias.
Ele fez uma verdadeira reforma em Judá.
– Ele derrubou os altares aos demônios
– Destruiu as imagens de escultura
– Ele restaurou a páscoa do Senhor e os costumes de ler a torah.
Ele mesmo ficou a frente dessas ações para levar o povo de volta aos pés do Senhor – 2 Cr 34.1-7.
A situação estava tão ruim, que até o livro da lei havia se perdido, enquanto eles limpavam o templo novamente, foi encontrado o
livro da lei – 2 Cr 34-14-15. Assim Josias, foi usado para conduzir o povo novamente para um grande avivamento espiritual – 2 Cr 35.16-19.
2 – A CONFISSÃO DE PECADOS E RETORNO À PALAVRA DE DEUS
2.1 – O CHAMADO DE NEEMIAS
Neemias era copeiro do rei Artaxerxes, da Pérsia. Super de confiança!
Ele era a pessoa que “tomava a bebida” antes do rei tomar, posição de respeito.
Quando foi informado da miséria em que a cidade de Jerusalém se encontrava. Neemias orou durante quatro meses com grande lamentação. Leia – Nm 1.4
Embora o templo estivesse sendo reconstruído, os muros da cidade estavam “fendidos” e as portas queimadas a fogo” – Nm 1.3.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Neemias é um personagem que aparece após o exílio babilônico. Ele trabalhou na reconstrução dos
muros de Jerusalém. Ele foi um governador em Judá (Jerusalém).
2.2 – A CONFISSÃO DE PECADOS
“[…] E faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos” – Nm 1.6b.
A Oração de Neemias mostra que ele foi um intermediador entre Deus e o povo, e depois ele confessou ainda mais: “De todo nos corrompemos contra ti e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo” – Nm 1.7.
A oração em ARREPENDIMENTO é a chave principal para viver uma vida nova com Deus – desfrutando de um verdadeiro
avivamento genuíno.
2.3 – AVIVAMENTO PELO ENSINO
No tempo de Neemias, o ensino da palavra de Deus foi uma marca que precedeu o avivamento. Neemias pediu que a palavra fosse lida de modo didático, pausadamente, para que o povo entendesse o que Deus queria de suas vidas, após um período bem complicado de cativeiro.
Após o povo entender a palavra de Deus, veio um grande avivamento – inclusive, voltaram a celebrar as festas bíblicas, leia inteiro – Nm 8.
Neemias era bem zeloso, veja:
Eu os repreendi e invoquei maldições sobre eles. Bati em alguns deles e arranquei os seus cabelos. Fiz com que jurassem em nome de Deus e lhes disse: Não consintam mais em dar suas filhas em casamento aos filhos deles, nem haja casamento das filhas deles com seus filhos ou com vocês – Nm 13.25.
3 – O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE DEUS
3.1 – A PALAVRA DE DEUS CORRIGE
A forma de cultuar a Deus mudou bastante da antiga aliança para nova, antigamente eram basicamente os rituais cerimoniais do tabernáculo e do templo, já no novo é bem diferente. Paulo diz algo interessante sobre isso: “que fareis, pois irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” – 1 Co 14.26.
Paralelo entre antiga aliança e a nova em relação ao culto:
Antiga aliança:
– Culto começava quando com “a morte no altar”
– A oferta era morta (animal)
Nova aliança:
– O Culto começa quando há vida no altar;
– A oferta deve estar viva
3.2 – CUIDADO COM O FORMALISMO
Formalismo é um problema, realmente. Quando digo formalismo, estou dizendo de “regras, padrões” que as pessoas colocam em suas mentes que nem SÃO BÍBLICAS e encaram como se fossem.
Não devemos ser pessoas que quebram as regras, padrões, etc. Mas quando se leva isso ao extremo, aí vira algo “informal” – liberalismo.
O Crente deve ser ponderado.
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Tags – lição da ebd, o avivamento no antigo testamento, subsídio da cpad
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